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A Revolta Federalista teve início no Rio Grande do Sul em princípio dos anos 1890, em razão das disputas entre grupos locais e da forte oposição de alguns deles  ao governo de Floriano Peixoto. No início de fevereiro de 1893, uma semana depois de Júlio de Castilho assumir o governo do Estado, a revolta eclodiu. O recém empossado governador tinha o apoio do Marechal Floriano Peixoto, do Governo do Estado de São Paulo e da Polícia Estadual Rio-grandense.

O General Gumercindo Saraiva, que era contrário ao governo de Castilho, deslocou-se para o Rio Grande do Sul partindo do Uruguai, de cujo governo recebeu apoio, inclusive no fornecimento de armas. 

Segundo David Carneiro, o plano dos revoltosos era tomar o poder do país chegando ao Rio de Janeiro. Antes, porém, precisavam ocupar Santa Catarina, Paraná e São Paulo.  A estratégia estabelecida pelos revoltosos consistia em atacar o Paraná em três frentes: primeiro Paranaguá, pelo mar, cortando a saída da capital; depois Tijucas do Sul, que seria invadida por Santa Catarina; e por último a tomada da Lapa, que deixaria Curitiba indefesa. E assim foi feito.

CARNEIRO, David. Paraná e a Revolução Federalista. Curitiba-PR: Atena, 1944.

SÊGA, Rafael Augustus. Tempos belicosos; a Revolução Federalista no Paraná e a rearticulação a vida político-administrativa do Estado. Curitiba: Aos Quatro Ventos/CEFET-PR, 2005.

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