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Segundo o autor Leôncio Correia o inquérito sobre os fuzilamentos do quilômetro 65 foi feito pelo Conselho Marcial, formado para o julgamento de todos os casos de denúncia, tendo sido as morte justificadas pela tentativa de fuga dos seis presos, no ponto onde parou o trem casualmente.

Muitas hipóteses foram levantadas a respeito do motivo das mortes, assim como os responsáveis por elas.

Por isso, separamos algumas fontes que podem ajudá-lo(la) a formar suas próprias interpretações do caso.

Imagens retiradas do livro de Leôncio Correia publicado em 1942.

CORREIA, Leôncio. Barão do Serro Azul. Curitiba-PR: ed. do Dr. Dirceu Plaisant, 1942. 3 fotografias.

Trecho retirado das razões finais dos Autores da Ação Ordinária nº 1.169 movida pela família de um dos fuzilados, no ano de 1914.

Trecho retirado das razões finais da União Federal, ré da mesma ação judicial, movida pela família de um dos fuzilados no ano de 1914.

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Carta do Alferes Joaquim Freire 

As páginas a seguir, nas quais consta a carta do Alferes Freire publicada no Jornal "Diário da Tarde" em 1926, foram retiradas do livro "Barão do Serro Azul" do autor Leôncio Correia, edição de 1942.

CORREIA, Leôncio. Barão do Serro Azul. ed. do Dr. Dirceu Plaisant.  Curitiba-PR: 1942. p.204-207.

Carta do General Gumercindo Saraiva ao Barão do Serro Azul.

Transcrição do documento:

“Quartel General do 1º Corpo do Exército Libertador em Curitiba, 27 de Março de 1894.

CIDADÃO

Desejando dar mais uma prova dos sentimentos que me animam em relação ao povo deste Estado que tão lhanamente recebeu o Exército Libertador, sob meu comando, convido-vos a reassumir a presidência da Comissão do Empréstimo de Guerra.

Seguro estou de que os vossos co-estadinos bem compreenderão os sentimentos com que tendes procurado e procurareis prestar os vossos serviços em tão espinhoso posto.

É meu empenho como vosso evitar violências à propriedade particular, tanto quanto for possível na anormal situação que atravessamos. Neste intuito espero que vós e todos os membros das comissões centrais e locais, me coadjuvarão no sentido de evitar qualquer desrespeito à propriedade particular, que as necessidades das forças revolucionárias justificaram no caso de ser bem acolhido o 2º empréstimo lançado pelo Decreto de 15 do corrente mês. Em ordem do dia, ontem expedida, ordenei as autoridades deste Estado que auxiliassem energeticamente os trabalhos das comissões.

Podereis a elas recorrer para fiel execução das vossas deliberações, que terão força de lei em todo o território do Estado.

Autorizo-vos a receber todas as contribuições lançadas como empréstimo; a nomear pessoas de vossa confiança para as comissões e demais serviços do empréstimo; mandar pagar as contas dos fornecimentos feitos e a fazer-se, depois de competentemente legalizadas; a impugnar todos os suprimentos e fornecimentos que a vosso juízo não foram estritamente necessários; a modificar as cotas lançadas, sem prejuízo das soma decretada; e finalmente, a todos os atos necessários à arrecadação do empréstimo dentro do prazo marcado por essa comissão.

Saúde e Fraternidade. (Assinado) Pelo General Gumercindo Saraiva – Coronel Quartel-Mestre General Domingos Ribas.

Ao cidadão Barão do Serro Azul, Presidente da Comissão Central do Empréstimo”

CARTA de Gumercindo Saraiva. A República, Curitiba-PR, p. 1, maio 1894. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx. Acesso em: 27 nov. 2018.

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